As pessoas questionam a nossa fé por causa das nossas circunstâncias e problemas. Elas pensam que crer em Deus é uma espécie de seguro com cobertura total contra as dores e dificuldades da vida. Elas escolheram ter uma crendice e não uma fé.
E como os religiosos, do tempo de Jesus, passavam debaixo da cruz e falavam suas tolices, eles olham para nossas vidas e dizem: Se Deus ama você, que o livre agora!
Mas, só mesmo alguém que nunca contemplou o Deus feito homem ensangüentado na cruz pode falar algo assim. Só mesmo quem nunca conheceu a graça de Jesus pode acreditar numa coisa tão mesquinha quanto esta.
Deus provou Seu amor em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Ele não esperou que acertássemos a nossa vida, não esperou que nos arrependêssemos, primeiro, não esperou uma promessa de mudança de comportamento. Não esperou, absolutamente, nada! Ele se entregou! Escolheu os cravos! Abraçou a cruz!
E o mais incrível é que não há sacrifícios que Ele peça em troca; porque o Sacrifício dos sacrifícios foi Ele mesmo quem ofereceu: sua própria vida entregue na cruz.
Não há trocas a serem feitas, porque a grande troca já foi feita: Deus fez Jesus pecado por nós, para que nele sejamos feitos justiça de Deus. A dívida que tínhamos e que constava de ordenanças que havíamos quebrado, já foi cancelada de uma vez por todas. Do alto da cruz, em meio a gemidos, dor, suor e sangue, Jesus bradou: Está consumado! Está feito! Está pago!
Nenhuma circunstância da vida, nenhuma ação do inimigo, nenhuma palavra falada contra nós, nenhuma prisão, enfermidade, dificuldade financeira ou calamidade podem nos separar deste amor invencível de Deus. Seu amor é maior que todas as nossas fraquezas, deslizes, quedas, dúvidas, conflitos, culpas ou crises.
Eu sei que não é isso que muitos pensam, mas é isso que Jesus mostrou do alto da cruz. Um amor avassalador e além de toda e qualquer compreensão, um amor apaixonado e além de todas as coisas que qualquer ser humano jamais tenha presenciado ou provado, um amor absolutamente incontrolável e invencível.
A cruz é a prova final e total de que Ele me ama. A cruz é a prova que nada, absolutamente nada pode me separar de Seu amor. A cruz é o fim de toda a inimizade. Deus estava em Cristo, reconciliando consigo os homens, não lhes atribuindo os seus pecados e nos confiou a palavra da reconciliação.
Talvez, alguns de nós tenhamos medo de sermos tão amados assim. Porque como vamos retribuir a isso? E se nós falharmos? E se não pudermos corresponder a tão grande amor? É difícil administrar isso.
Para nós é muito mais fácil ter que merecer, poder pagar, ter como calcular créditos e débitos na nossa “continha” com Deus. Nós não queremos dever nada a ninguém. Nós queremos merecer tudo. Nós queremos justiça. Mas, um amor assim desmonta todos os meus esquemas, simplesmente, porque eu não tenho como merecê-lo, conquistá-lo ou pagar por ele. É grande demais, incondicional demais. É, completamente, incontrolável.
Mas, é assim que Deus nos ama. Ele ama os ingratos, os imperfeitos, os maus, os quebrados, os doentes, os pobres e aqueles que todos odeiam, ama os que não tem como retribuir este amor.
É o amor que vai me buscar no mais alto céu ou no mais profundo abismo. Um amor que me ama em meio a todas as minhas lutas, angústias, depressões, medos, crises e fracassos. E é esse amor que me cura. É esse amor que me restaura. É esse amor que me dá esperança. O amor de Deus.
Pense sobre isto.
Paulo Cardoso
Esperando confiantemente em nosso Rei-Pastor
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[image: arrependimento]
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