“As pérolas são produto de sofrimento. Por alguma razão que desconhecemos, a concha da ostra é perfurada e entra nela uma substância estranha – um grão de areia. Com a penetração desse corpo estranho que causa irritação, a ostra pequena e sensível envia todos os seus recursos para o local e começam a liberar fluidos que se destinam a curar o ferimento, e que de outra forma permaneceriam em estado latente. Aos poucos, o corpo estranho vai sendo coberto; e a ferida, curada. Assim forma-se a pérola. Nenhuma outra pedra preciosa tem história tão fascinante. A pérola é um símbolo do estresse – uma ferida curada... uma jóia pequena e preciosa, concebida em irritação, nascida na adversidade, alimentada pelo desajuste. Se não houver o ferimento nem o incômodo irritante, não haverá pérola.”